domingo, 5 de julho de 2009

Lagos - Sagres o rescaldo....

Como anteriormente já relatei fiz durante as minhas férias a travessia de Lagos a Sagres, a qual recomendo vivamente, principalmente pelas paisagens. Para os BTTistas que gostam de apreciar a natureza, a Costa Vicentina apresenta-se como uma referência nacional da fauna e flora costeiras.
Com o objectivo de divulgar estes trilhos e para que outros possam fazer este percurso, efectuei este esquema para explicar e complementar os tracks de GPS, muitíssimo úteis, mas não essenciais. Só de BTT ou a pé se consegue conhecer este trajecto na totalidade…
O facto de ter poucas fotos deve-se à avaria da minha máquina fotográfica, no entanto tirei algumas nos pontos mais próximos do meu alojamento (regressei de propósito para tirar as fotos!)
A saída fez-se às 08h00 porque nesse dia o calor não era muito. No caso de efectuar o percurso de Verão aconselho a saída antes, logo ao nascer do sol se possível!
De Lagos inicia-se o percurso na direcção da Ponta da Piedade, um dos locais mais bonitos da nossa costa…














Em seguida rola-se mais pelo interior, visto não ter caminho, pela praia do Canavial até à próxima paragem na praia de Porto de Mós (não confundir com a outra!), mas não sem antes ter uma descida em asfalto com o GPS a marcar quase 70km/h…
Em seguida temos uma subida “para abrir o pulmão” pelas arribas até ao promontório da Rocha Negra na Luz.
Ai, na primeira tentativa andei perdido porque o track atravessava uma vedação dum campo de golfe e andei à procura de alternativa, visto que senão teria que descer a encosta a direito. No entanto foi o que tive que fazer com a bicicleta às costas…

Na aldeia da Luz (que mais parece uma colónia inglesa), faz-se o caminho pela marginal até acabar a povoação e começar novamente o trilho desta feita quase ao nível do mar e com muita rocha.
Ao fim deste trilho temos que novamente ir por terra dentro porque não existe caminho, ou se existir pertence a algum empreendimento…
Quando voltamos para a costa chegamos à Cama da Vaca (!?), zona a partir da qual e até chegar ao Burgau temos um caminho de razoável piso onde se rola bem. A partir daí temos a eco-via a qual está bem assinalada e é constituída por um estradão com um piso razoável. Rola-se até chegar a Almadena como está representado no mapa, ou como o track mostrava sobe-se bastante até ao Forte em ruínas. Como já tinha feito da primeira vez esse caminho evitei-o agora, visto ser bastante duro.

Em seguida e seguindo a eco-via contorna-se a zona da praia da Salema, a qual apesar de ser bonita está rodeada de falésias e dado que tinha limite de tempo para cumprir o percurso (queria almoçar em casa com a família) até a zona de Figueira.
Ainda fui fazer o reconhecimento à praia das Furnas a qual me pareceu interessante e assim fui “investigar”. Como não tinha saída voltei atrás e segui caminho.
Em seguida, após um caminho com alguma vegetação chegamos a um monte no fundo do qual vemos a praia do Zavial. Esta, muito frequentada por “hippies” alemães com camiões 4X4 transformados em caravanas, é lindíssima…
Na saída dessa praia temos uma subida para se fazer a pé (!) a partir da qual a paisagem muda radicalmente. Torna-se uma planície com vegetação rasteira e assim continua até à praia do Martinhal. Dai vai-se ter até à estrada 125 de onde se ter a Sagres…





O regresso não tem muita história, visto tratar-se do trajecto da eco-via e da N125. Com o limite de tempo (e de resistência) a aproximar-se pareceu-me a melhor alternativa. Ainda assim aqui ficam os números:

• 91,93 km
• 1329 m de acumulado
• 17,6 km/h de média
• Arranque às 08h00
• Chegada às 13h15m
No entanto apesar de não ter muito acumulado pareceu muito pior visto que o trajecto é constituído por aquele constante sobe e desce e o vento, que soprava moderado estava sempre contra… (vulgar naquela zona).

O link para o track:

http://www.gpsies.com/map.do?fileId=lsqolymbccunupfx

E assim completo o meu relato da “voltinha”,

João

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