segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Pedalar noutros trilhos...

Férias no Gerês O rescaldo


Foi desta. Na sequência de algumas conversas entre o Shuri e eu acerca de locais para fazer férias com a família, (e com as “amantes”!!!!), surgiu a ideia de ir para um dos meus locais favoritos.


O Gerês.


Após uma semanita de praia, rumámos às magníficas paisagens do Parque Nacional Da Peneda Gerês.
A caravana constituída por dois carros, oito pessoas, duas bicicletas e muuuiiittttaaa tralha, (em famílias com crianças pequenas é mesmo assim, faz parte) chegou ao local da pernoita, o qual tinha um pormenor que não era mencionado nos prospectos: O acesso era de tal modo inclinado e com árvores que as “marias” se recusaram a tirar de lá os carros. De tal modo que as bikes remodelaram o jardim, aparando os arbustos. Tal viria a condicionar a nossa saída para pedalar…








Dado que já chegámos tarde, apenas jantámos e fizemos planos para a pedalada do dia a seguir visto que reconhecimentos, passeios de curta duração ou algo do género seria muito difícil, quer pelo tempo dispendido, quer pela distância e inclinação do acesso do alojamento à estrada!
Após uma troca de ideias decidiu-se fazer uma saída mais tardia ao contrário do usual, dado que o pequeno-almoço apenas seria servido a partir das 08h30 e que teríamos que sair com os carros e toda a gente a bordo, de modo a permitir que na nossa ausência as mulheres e os miúdos tivessem meio de se deslocar e usufruir deste magnifico cenário natural.







O track seleccionado tinha como percurso a passagem pela Portela do Homem, Campo do Gerês, Calcedónia, Barragem da Caniçada, Caldas do Gerês e regresso à Portela do Homem. Como o tempo estava muito limitado e aquilo é dureza (não se fiem apenas na altimetria), optamos por fazer apenas uma parte de percurso. Subimos à Portela do Homem de carro com as bicicletas, lá deixámos as mulheres e miúdos para verem a paisagem e irem às nascentes de água quente em Espanha. Com todas estas condicionantes montámos em cima das “burras” cerca das 11h30! Mas pelo menos toda a gente gostou e ainda vimos os Garranos…Depois de tudo isto, descemos na direcção do Campo do Gerês, primeiro por alcatrão e maioritariamente pelo percurso da Geira Romana, que nesta zona é uma estrada de terra com um piso razoável e com uma vista magnífica para a barragem de Vilarinho das Furnas.














Chegados ao Campo do Gerês o percurso ia por estrada até à Calcedónia e algures voltaria à terra. Como não gostamos de alcatrão decidimos fazer umas alterações e cortámos por uns trilhos que havíamos visto no dia anterior e pareciam ser magníficos. Tal revelou-se ser algo complicado, visto que nos perdemos várias vezes. Os trilhos não estão identificados na cartografia do GPS e visualmente é impossível saber por onde vamos. A direcção pode ser a certa mas por vezes nem as cabras lá passam…









Assim tivemos por várias vezes que voltar para trás e tomar novos caminhos. Tentámos seguir percursos pedestres, mas passávamos demasiado depressa e falhávamos as marcas… Após várias tentativas, seguimos por um trilho que nos levou à estrada de alcatrão, por onde descemos, visto que a hora de almoço já tinha passado e estava toda a gente à nossa espera. Após alguns quilómetros de descida em alcatrão, chegámos à barragem da Caniçada. Esperavam-nos na vila do Gerês, o que significava subir um bocado. Apesar de ser asfalto, revelou-se bastante duro para mim, que rebentei. Cheguei mais morto que vivo com apenas 40 km feitos e 720m de acumulado! Após a nossa chegada fizemos um piquenique em família, seguido de uma valente banhoca na Cascata do Arado e concluímos a tarde com uma visita ao miradouro da Pedra Bela.











Apesar de apenas de termos feito uma volta muito pequena e rápida é definitivamente uma experiência a repetir, de preferência com mais tempo, melhor preparação física e melhor planeamento do trajecto…

Vejam as fotos e sonhem, ou façam as malas e vão!Aconselho vivamente!

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